Num ano marcado pelo movimento Vidas Negras Importam, que se tome consciência de que somos todos iguais, mas muitos dos melhores foram (ou são) negros
O atleta do século 20 foi o nosso rei Pelé. O maior pugilista de todos, Muhammad Ali. O maior piloto da história da Fórmula 1, Lewis Hamilton. Michael Jordan, o melhor do basquete. E como esquecer Jesse Owens, que humilhou Hitler ao conquistar quatro medalhas de ouro nas Olimpíadas de Berlim?
O rei do pop é Michael Jackson. O rei do reggae, Bob Marley. Ray Charles é considerado pela revista Rolling Stone como o segundo maior cantor de todos os tempos. A primeira da lista, Aretha Franklin. E há toda uma discussão de que Elvis Presley só foi o rei do rock porque cantava como um negro.
O maior escultor da arte barroca, Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. O vencedor do Prêmio Nobel da Paz de 1964, Martin Luther King. Nelson Mandela (em 1993) e Barack Obama (em 2009), dois dos maiores líderes da história mundial, também foram laureados com o mesmo prêmio.
O maior escritor brasileiro, fundador e primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras, Machado de Assis. O maior poeta do simbolismo brasileiro, o catarinense Cruz e Souza. O vereador mais votado em Tubarão nas eleições do último domingo, o professor Maurício da Silva, com 1.825 votos.
Zumbi dos Palmares, o símbolo da resistência negra à escravidão, foi morto num dia como este 20 de novembro. No dia da consciência negra, num ano marcado pelo movimento Vidas Negras Importam, que se tome consciência de que somos todos iguais, mas muitos dos melhores foram (ou são) negros.