O caso será julgado na Comarca de Laguna, já que Deyvisonn renunciou ao mandato
O Ministério Público apresentou as alegações finais no processo do ex-prefeito Deyvisonn da Silva de Souza (MDB), de Pescaria Brava. O documento pede a condenação por organização criminosa, corrupção ativa e passiva.
Somadas, as penas chegam a mais de 30 anos de prisão em regime inicial fechado, além do pagamento de R$ 213 mil aos cofres do município de Pescaria Brava. De acordo com o MP, esse foi o valor total da propina paga pela empresa Serrana ao então prefeito de Pescaria Brava.
O caso será julgado na Comarca de Laguna. O caso começou a tramitar no Tribunal de Justiça, mas teve seu foro alterado após a renúncia de Deyvisson, que deixou de gozar de prerrogativa de função.
Deyvisonn foi preso ainda na primeira etapa da Operação Mensageiro, em 6 de dezembro de 2022. Renunciou em 11 de julho de 2023 e foi libertado em 25 de setembro de 2023, quando passou a responder o processo em liberdade, com medidas cautelares como o uso de tornozeleira eletrônica. Desde então a cidade é governada por Lourival de Oliveira Izidoro (PP), até então vice-prefeito.
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