Política entrou em vigor na cidade de Criciúma na última semana
O Governo de Criciúma, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, oficializou o serviço Família Acolhedora na última semana.
A política pública já está em vigor e representa uma mudança no modelo de acolhimento de crianças e adolescentes afastados do convívio familiar por medida judicial.
Em vez de instituições, o serviço oferece acolhimento provisório em lares selecionados, capacitados e acompanhados por profissionais da rede socioassistencial.
O objetivo é proporcionar um ambiente mais afetivo, seguro e próximo da estrutura familiar.
O serviço passa a integrar a rede de acolhimento já existente no município, que inclui o Lar Azul, Nossa Casa e os abrigos Florescer I e II.
Agora, com a nova política, famílias habilitadas poderão acolher temporariamente crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, com suporte contínuo de assistentes sociais e psicólogos.
Como funciona
O serviço Família Acolhedora está com inscrições abertas para famílias interessadas em participar do processo de habilitação.
A guarda é provisória, concedida por decisão judicial e não tem caráter de adoção. As famílias são previamente cadastradas, passam por capacitação e são acompanhadas por equipe técnica durante todo o período de acolhimento.
Além disso, recebem subsídio mensal equivalente a um salário mínimo por criança e/ou adolescente, valor que não é remuneratório, mas destinado ao custeio das necessidades do acolhido.
Quem pode participar
Para se candidatar ao serviço, é necessário atender aos seguintes critérios:
Ter mais de 21 anos;
Residir em Criciúma;
Apresentar estabilidade emocional e financeira;
Ter disponibilidade de tempo;
Não estar inscrito no Cadastro Nacional de Adoção;
Não apresentar histórico de violência ou dependência química;
Contar com a concordância de todos os maiores de 18 anos da família.
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