Batizado de SharkColeta, o projeto foi desenvolvido por estudantes de Análise e Desenvolvimento de Sistemas do IFSC Tubarão
Óleo de cozinha e lixo eletrônico são resíduos difíceis de serem descartados. E um dos motivos é a dúvida sobre onde descartar. Agora, em Tubarão, uma iniciativa de estudantes do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) pretende diminuir este problema.
Batizado de SharkColeta, o projeto foi desenvolvido por estudantes de Análise e Desenvolvimento de Sistemas do IFSC Tubarão que integram a empresa júnior SharkCode. A ideia é simples, mas eficiente: em um site e um aplicativo, o usuário pode acessar em um mapa da cidade os locais que recebem tanto lixo quanto óleo de cozinha.
Além de encontrar os pontos no mapa, é possível ter mais informações sobre o local e número de WhatsApp para entrar em contato. O usuário também pode identificar a distância entre sua localização e a do ponto de coleta, criando uma rota guiada e facilitando o encontro do destino.
A iniciativa foi apresentada à Fundação Municipal de Meio Ambiente (Funat), que colaborou informando pontos conhecidos e também sugerindo a inclusão da coleta de óleo de cozinha no projeto. O diretor-presidente da Funat, Júlio César Rodrigues, esteve presente na apresentação, realizada no final do mês de abril.
O SharkColeta foi viabilizado através de um projeto de extensão da Pró-Reitoria de Extensão e Relações Externas (Proex) do IFSC e foi desenvolvido pelos integrantes da empresa júnior. “Foi uma ação desenvolvida pelo corpo discente, fortalecendo o direcionamento das atividades de extensão que propõem o protagonismo discente”, afirma Iuri Destro, professor orientador da empresa júnior.
Participaram do projeto os estudantes Diego Formentim, Fernando Sousa, Gustavo Cancelier, Gustavo França, Victor Henrich e Victor Luiz Angelo. Eles foram orientados pelo professor Iuri, coordenador do projeto, e pela servidora Thayse Gonçalves da Silva.
“Quando o professor Iuri chegou para a gente com esse projeto, nosso pensamento foi que conseguiríamos reverter o nosso conhecimento em prol da sociedade, que faríamos aquilo que a gente mais gosta, que é desenvolvimento de software e dar acesso à informação”, afirma o estudante Fernando Sousa.
O maior benefício do projeto é a identificação de pontos de coleta especiais de lixo eletrônico e óleo de cozinha pelos cidadãos de Tubarão. O SharkColeta já foi pensado para que novas cidades e municípios vizinhos possam ser incluídos no mapa.
“O que fizemos agora foi uma pequena parte, o início de uma plataforma tecnológica que estamos pensando em desenvolver ao longo dos anos para expandir esse projeto para Santa Catarina e, quem sabe, para o Brasil”, explica o professor Iuri.
“Se bem utilizada pela população, tenho certeza que nós não vamos agradecer só a curto prazo e sim a longo prazo, porque as nossas futuras gerações irão sofrer com as consequências do nosso descaso com o meio ambiente”, acredita Fernando.
Para conhecer, acesse www.sharkcoleta.com.br ou procure por SharkColeta na PlayStore.
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