Missas e procissões acontecem nas paróquias da região nesta quinta-feira
A solenidade de Corpus Christi será celebrada nesta quinta nas 29 paróquias da Diocese de Tubarão, resgatando a história e tradição da Igreja Católica, realizada desde 1264.
Procissões e missas
Diversas paróquias realizarão procissões nesta quinta-feira. Em Tubarão, na Catedral, haverá missa às 16h no Centro de Eventos, seguida da procissão às 17h.
Nas paróquias de Humaitá, Monte Castelo, Passagem e São Martinho, missa e procissão às 15h na Igreja Matriz; no Morrotes, missa às 14h, seguida da procissão; e, em Oficinas, missa às 14h e procissão às 15h na Igreja Matriz.
Nas demais paróquias, de todos os municípios da região, também acontecem missas e procissões. Em caso de chuva forte, as procissões podem ser canceladas.
História
Esta solenidade litúrgica foi instituída pelo Papa Urbano IV para ser celebrada na quinta-feira após a festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes.
Antes de ser escolhido como pontífice, o Papa Urbano IV foi cônego de Liége, na Bélgica, e se chamava Tiago Pantaleão de Troyes, o mesmo que recebeu o segredo das visões da freira Juliana de Liége, que pedia uma festa da Santa Eucaristia no calendário litúrgico.
A solenidade de Corpus Christi entra no calendário litúrgico da Igreja para evidenciar e enfatizar a presença real do Senhor Jesus no pão e no cálice consagrados.
“A festa de Corpus Christi surge a partir do milagre eucarístico de Bozena e começa-se então a procissão de Corpus Christi naquele local. Então, em 1264, com o Papa Urbano IV, foi publicada uma bula chamada ‘Transiturus de hoc mundo’, em que se nota a instituição desse dia de Corpus Christi, para que toda a igreja celebrasse, de fato, enfeitando as ruas com o Corpo de Cristo, levando em procissão aquele que é o centro da nossa fé, o nosso Deus, aquele que está no meio de nós, no corpo, na espécie do Corpo e Sangue de Cristo, nas espécies do pão e do vinho”, explica o vigário paroquial da Catedral Diocesana, padre Matheus Scremin.
“Este é o único dia em que a Igreja permite que saiamos com o Santíssimo Sacramento pelas ruas. Por isso, fazemos a procissão, com um culto público, tendo Jesus andando pelas ruas da cidade, para adorá-lo, para que Ele abençoe nossas cidades, mas também para que todos possam reconhecer o valor da Eucaristia, que é um precioso sacramento para nós, católicos”, completa o pároco da Catedral, padre Eduardo Rocha.
“Jesus, na Última Ceia, reuniu os apóstolos ao redor de uma mesa, pegou o vinho e o pão – que eram próprios da cultura judaica –, e disse que era Seu corpo e sangue, Sua presença real, e todas as vezes que os cristãos se reunissem ele estaria presente. E pediu que sempre fizéssemos aquele rito em memória dele, pela sua paixão, morte e ressurreição. E assim cremos que ali está sendo cumprida a palavra dEle”, ensina o padre Eduardo.
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