Nenhum passageiro será impedido de viajar caso não tenha o bilhete eletrônico, mas haverá um período de tolerância
Passageiros do transporte coletivo urbano da região passaram a ser avisados e orientados pelas empresas do setor para que os mesmos providenciem cartão eletrônico.
Uma resolução do Departamento de Transportes e Terminais (Deter) regulamenta e estabelece esta modalidade de bilhete eletrônico para todo o sistema de transporte coletivo catarinense e as empresas do setor correm contra o tempo.
Na região, algumas empresas já estão utilizando a bilhetagem eletrônica. A Transporte Capivari Limitada – TCL, que opera o transporte de passageiros na rota Capivari de Baixo – Tubarão, começou a orientar os usuários para que passem a utilizar o cartão eletrônico.
Os usuários regulares de transporte coletivo devem ir até a empresa que explora as rotas utilizadas pelos mesmos e solicitar o cartão eletrônico e colocar créditos.
Nenhum passageiro será impedido de viajar caso não tenha o bilhete eletrônico, mas haverá um período de tolerância.
Os idosos, isentos de pagamento, terão 60 dias para providenciar o cartão, o que lhes permitirá entrar pela mesma porta que os demais passageiros, pagantes.
Da mesma forma, os estudantes deverão emitir o cartão eletrônico junto à empresa. Para isso devem levar uma foto 3x4, comprovante de matrícula, comprovante de residência e cópia de CPF e identidade.
Funcionários de empresas públicas e privadas que utilizam o transporte coletivo devem procurar o setor responsável pela intermediação do vale-transporte nas suas empresas e pedir para que seus cadastros sejam enviados à empresa de transporte.
Como funciona a bilhetagem eletrônica
Os passageiros recarregam os cartões em pontos de venda ou pela internet, podendo optar por bilhetes avulsos ou por integrações entre diferentes modais, quando há esta opção.
Ao ingressar no transporte, esse usuário aproxima o cartão de um leitor eletrônico, que debita o valor adequado e registra a viagem.
A bilhetagem eletrônica reduz o uso de papel e a manipulação de dinheiro em espécie, tornando o transporte mais sustentável e seguro. A prática também evita a necessidade do uso de dinheiro em espécie para as viagens, agilizando o dia a dia dos passageiros.
Os cartões utilizados pelos passageiros necessitam ter um chip de memória. Nesse chip ficam registrados os créditos que o usuário adquire. Em caso de perda, furto ou roubo, ele pode bloquear o cartão sem perder os créditos nele depositados.
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