Bispo da Diocese de Tubarão Dom João explica que é praticamente inviável cumprir todas as regras
A Igreja Católica deve manter suspensas as celebrações com presença dos fiéis em Santa Catarina pelo menos até 3 de maio, apesar da liberação pelo governo do Estado. O bispo da Diocese de Tubarão, Dom João Francisco Salm, explica que é praticamente inviável cumprir todas as regras.
Além das medidas de prevenção de praxe, como obrigatoriedade de uso de máscaras por todos e disponibilizar álcool em gel, a ocupação das igrejas e dos templos não pode ser superior a 30% da capacidade. Além disso, idosos e pessoas do grupo de risco não devem comparecer às celebrações, o que impede o trabalho de inúmeros.
"Temos vários padres que são do grupo de risco, têm mais de 60 anos, com problemas de saúde. Esses padres também não podem celebrar missas e nós não temos padres suficientes para colocar nas paróquias", justifica o bispo.
Até segunda ordem, as missas continuarão a ser transmitidas por rádio, televisão e internet. "Faço um apelo: que todos compreendam. Nós gostaríamos de ter todo o povo na igreja, celebrar, ter nossas liturgias bonitas, as igrejas cheias, ter os encontros das pastorais. Porém, do que adianta ter tudo isso agora, provocar uma contaminação, provocar mortes, e depois, quando tudo tiver passado, a gente não puder mais se reencontrar com todos, porque alguns partiram. Não queremos contribuir com uma catástrofe", reforça Dom João.
A Arquidiocese de Florianópolis, a título de experiência, fará celebrações com a possibilidade de os fiéis participarem nas paróquias onde for possível.