O Grupo CCR foi criado a partir da unificação de Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Soares Penido
Uma reportagem do Uol publicada na última semana abordou uma situação suspeita no transporte público da maior cidade da América Latina. Dados inéditos obtidos pela reportagem revelam que os repasses do Bilhete Único (BU), em 2022, foram quatro vezes maiores para as concessionárias do que para Metrô e CPTM, as empresas públicas que gerem parte das linhas.
"O BU é a principal fonte de receita tarifária para as operadoras desse tipo de transporte. No ano passado, o valor total arrecadado chegou a R$ 7 bilhões. Só que, pelos contratos, as concessionárias levam vantagem na hora de sacar sua fatia desse bolo. Metrô e CPTM vêm por último e têm ficado, literalmente, com as sobras", revela o texto, assinado por Juliana Sayuri.
A matéria cita expressamente: "Responsável pela operação das linhas de trem 8-Diamante e 9-Esmeralda desde 2022, a ViaMobilidade, empresa do grupo CCR, é uma das que tem prioridade nos saques".
O Grupo CCR foi criado em 1999, a partir da unificação de ações detidas por grandes grupos nacionais: Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Soares Penido. Entre as concessões administradas pelo Brasil está a do trecho sul da BR-101, o que inclui a exploração das praças de pedágio em Laguna (km 298), Tubarão (km 344), Araranguá (km 404) e São João do Sul (km 457).
Receba outras notícias pelo WhatsApp. Clique aqui e entre no grupo do Sul Agora.