Censo 2022 mostra que a cidade tem proporção maior de católicos do que SC e o Brasil
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na última sexta-feira (6) os dados do Censo Demográfico 2022, com informações detalhadas sobre a religião nos municípios brasileiros.
Em Tubarão, a religião católica ainda é a mais praticada, com 71,77% da população se declarando adepta. Logo depois vêm os evangélicos, que representam 19,19% dos moradores.
O índice de católicos na Cidade Azul é superior ao registrado em Santa Catarina (64,3%) e também à média nacional (56,7%).
Outros dados também chamam atenção no município, como o número de pessoas que se identificam com a umbanda ou o candomblé (0,43%), com o espiritismo (1,27%) e com tradições indígenas (0%).
Um total de 4,27% dos entrevistados declarou não seguir nenhuma religião, enquanto 3,01% afirmaram pertencer a outras crenças.
Índices no Brasil
Apesar de o catolicismo ainda ser a religião mais praticada no país, os números seguem em queda, de acordo com os dois últimos censos.
Entre 2010 e 2022, segundo os dados do IBGE, houve uma redução no percentual de católicos apostólicos romanos (56,7%) e um aumento no número de evangélicos (26,9%) e de pessoas sem religião (9,3%).
Maioria dos sem religião são homens
O Censo 2022 mostrou que a população que se declara sem religião continua crescendo, passando de 7,9% em 2010 para 9,3% em 2022, o que corresponde a 16,4 milhões de pessoas. A maioria é formada por homens, que representam 56,2%, ou 9,2 milhões de pessoas com 10 anos ou mais.
Evangélicos têm perfil mais jovem
Embora os católicos ainda sejam maioria em todas as faixas etárias, sua proporção varia de 52,0% entre jovens de 10 a 14 anos até 72,0% entre pessoas com 80 anos ou mais.
Entre os evangélicos, a tendência é inversa: a maior proporção (31,6%) está entre os mais jovens, de 10 a 14 anos, enquanto o grupo de 80 anos ou mais representa a menor porcentagem (19,0%).
O grupo sem religião atinge sua maior presença entre pessoas de 20 a 24 anos (14,3%), e a menor, entre a população com 80 anos ou mais (4,1%).
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