Josinei Philippi trabalha na área da saúde Kentucky, nos Estados Unidos
Trabalhando na linha de frente da covid-19, em uma clínica odontológica em Kentucky, nos Estados Unidos, o braçonortense Josinei Philippi recebeu nesta quarta-feira (13) a primeira dose da vacina contra a doença. “Sinto-me aliviado”, diz. No país, a prioridade é vacinar profissionais da saúde, principalmente aqueles que atuam na linha de frente na luta contra o coronavírus.
Quarta-feira (13), às 11h15, Josinei recebeu a vacina norte-americana Moderna, na lateral do braço. “Assim que saí do local da vacinação, recebi meu cartão que identifica que a dosagem foi administrada. Junto com ela, foi entregue uma folha orientando que, pelos 15 minutos seguintes, eu deveria ficar dentro do carro e, caso sentisse qualquer coisa, acionasse a buzina e alguém viria ao meu encontro. Passado o tempo, liguei o carro e fui para casa”, detalha Josinei.
Mesmo se sentindo bem, Josinei, por orientação, precisou ficar um dia afastado do trabalho. “A única coisa que senti de diferente é como se tivesse tomado um relaxante muscular. Mas nada que me impedisse de fazer qualquer coisa. Acredito ser parecida com a reação de qualquer vacina”, diz o profissional de saúde.
Expectativa de braçonortense é de que vacinação no Brasil aconteça em breve
Há seis anos, Josinei mora fora do país. Há cinco, não vem ao Brasil. “Todos os anos algum parente vinha me visitar. Torço para que a vacina no Brasil aconteça o mais breve possível. Por enquanto, não posso sair dos Estados Unidos sem ter tomado a segunda dose, o que deve acontecer em cerca de um mês. Também não pode entrar no país quem não tem a vacinação. Assim, vamos matando a saudade pela internet”, destaca Josinei.
Além de Josinei, uma outra brasileira da região também recebeu a vacina contra a covid-19. A tubaronense Mônica da Silva mora nos Estados Unidos há cinco anos e foi vacinada. Ela trabalha como técnica veterinária, profissional entre os grupos prioritários a receber a imunização.