Fátima disse que viajou a Brasília com o objetivo de 'conversar com o ministro Alexandre de Moraes'
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta sexta-feira (2) para condenar Maria de Fátima Mendonça Jacinto, conhecida como “Fátima de Tubarão”, a 17 anos de prisão, sendo 15 anos e seis meses em regime inicial fechado.
A mulher, de 69 anos, integrou o grupo que invadiu a sede da Corte nos atos de 8 de janeiro. Ela aparece em um vídeo dizendo que defecou no Supremo. Moradora de Tubarão, a ré está presa preventivamente desde o final de janeiro de 2023.
Veja os crimes e as respectivas penas que Moraes determinou:
- Abolição violenta do Estado Democrático de Direito: 5 anos e 6 meses de reclusão;
- Golpe de Estado: 6 anos e 6 meses de reclusão;
- Associação criminosa armada: 2 anos de reclusão;
- Deterioração de patrimônio tombado: 1 ano e 6 meses de reclusão e 50 dias-multa, com pagamento de 1/3 do salário mínimo para cada dia-multa;
- Dano qualificado: 1 ano e 6 meses de detenção e 50 dias-multa, com pagamento de 1/3 do salário mínimo para cada dia-multa.
O ministro também propôs que a ré seja condenada a pagar multa e indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 30 milhões (a ser quitado em conjunto com os demais condenados pelo caso).
Interrogada no curso do processo, Fátima disse que viajou a Brasília com o objetivo de “conversar com o ministro Alexandre de Moraes, a fim de que ele apresentasse o código-fonte para o grupo”.
Fátima de Tubarão é julgada no plenário virtual do STF. O julgamento começou nesta sexta-feira (2) e vai até às 23h59 da próxima sexta-feira (9). Nesse período, os ministros devem depositar seus votos no site do STF. Moraes foi o primeiro a votar porque é relator do caso.
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