Quer saber como anda sua autoestima? Não precisa de teste de revista, nem de autoavaliação de cinco páginas. Basta uma câmera. E coragem.
Tire uma foto sua. Sem filtro. Sem efeito. Sem maquiagem, sem aquele “ângulo que emagrece”, sem a pose ensaiada.
Olhe para essa imagem. Encare seus traços reais, sua pele, suas marcas, suas curvas, sua história impressa no rosto. E sinta.
Se o que vier for acolhimento, respeito, um sorriso tímido de “sou eu, e está tudo bem”… parabéns. Você está em paz com quem é.
Mas se o que surgir for um incômodo, uma vontade imediata de apagar, de retocar, de esconder… talvez seja hora de conversar com você mesma.
Não é sobre vaidade. É sobre identidade. Quantas vezes você se perdeu tentando parecer mais jovem, mais magra, mais bonita… mais outra?
A gente se acostumou a viver editada. Filtro no rosto, filtro na voz, filtro nas atitudes. Mas a verdade — aquela que te olha no espelho quando a câmera desliga — não aceita maquiagem.
Se você não consegue se ver como é, com gentileza, com afeto, com dignidade… procure ajuda. Porque se amar não é narcisismo. É sobrevivência.
A beleza mais bonita é aquela que não precisa se esconder atrás de nada. É aquela que brilha mesmo sem filtro. É aquela que sabe: “Essa sou eu. E está tudo certo.”
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