Eu nasci em 4 de julho. Dia da independência dos Estados Unidos — mas, mais do que coincidência de calendário, parece destino. Desde cedo, aprendi a amar a liberdade, a desejar espaço, a caminhar sozinha.
Hoje, celebro mais um ano de vida, com uma certeza pulsando no peito: nunca tive tanta vontade de viver. Talvez seja o medo que bateu à porta, o diagnóstico que me sacudiu, ou a simples consciência de que o tempo passa.
Mas algo em mim mudou. Percebo o valor de cada manhã, o brilho de cada instante, a urgência de não adiar o que faz o coração bater mais forte.
Minha independência sempre foi minha força. E sigo assim: ajudando outras mulheres a conquistarem a delas, lembrando que liberdade é também ter coragem de ser vulnerável, de pedir colo, de dizer não.
Sou feita de fogo, mas também de ternura. Sou indomável — mas aprendi a me ouvir, a me amar, a me proteger. Neste aniversário, meu maior presente é poder dizer, sem medo: quero viver tudo, sentir tudo, ser inteira.
E se há algo que o tempo me ensinou, é que a liberdade não é apenas um dia de festa: é uma escolha diária. E eu sigo escolhendo.
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