A gente escuta tanto sobre mudança. Mude por amor. Mude por fulano. Mude pelo trabalho. Mude para se encaixar. Mude para agradar. Mude porque dizem que você precisa.
E a gente vai, feito papel em ventania, dobrando aqui, desdobrando ali, até deixar de se reconhecer no espelho.
O olhar perde o brilho, o riso vira esforço, e o corpo parece vestir uma roupa que não serve mais — larga onde devia apertar, apertada onde devia acolher.
Foi então que topei com a frase do Jô Soares: “Se for para mudar, mude pela única pessoa que vale a pena: você.”
E parei.
Pare tudo.
Leia de novo.
Você.
Quantas vezes você se olhou de verdade, com carinho, com intenção? Quantas vezes perguntou pra si mesma: o que EU quero? o que EU preciso?
Não o que esperam. Não o que dizem que é certo. Mas o que ressoa aí dentro, no fundo do seu peito?
Mudar por si mesma é um ato de coragem. É como limpar a casa depois de um vendaval — levantar a poeira da alma e reencontrar os móveis que você escolheu com tanto cuidado.
É voltar pra casa. Voltar pra si.
E sabe o que é mais bonito? Quando a mudança vem de dentro, ela é leve. Ela não fere, não exige máscaras, nem sacrifica quem você é. Ela simplesmente floresce, no tempo certo, como flor que se abre pro sol.
Então, se for pra mudar…
Mude.
Mas mude por você.
Sempre por você.
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