O ego fala alto.
Precisa ser ouvido, precisa ser visto, precisa ser validado.
Ele se enfeita com medalhas, se alimenta de aplausos, se desespera na ausência de plateia.
O ego constrói castelos de vento e os defende como fortalezas.
Briga por troféus invisíveis.
Vive de comparações, se mede em números, se perde na ânsia de ser mais do que o outro.
Já a sabedoria…
Ah, a sabedoria caminha descalça.
Não precisa de aplausos, nem de molduras douradas.
Ela conhece o valor do que é invisível.
Sabe que as maiores conquistas não são exibidas — são sentidas.
A sabedoria tem o dom de silenciar a alma em meio à tempestade.
Enquanto o ego grita para ser ouvido, a sabedoria sussurra — e quem tem ouvidos de verdade, escuta.
Em um mundo que premia o ruído, ser silêncio é um ato de coragem.
É resistir à pressa, à necessidade de provar, ao impulso de vencer apenas para ser visto vencendo.
Que sejamos menos urgência de aplausos e mais certeza de essência.
Que aprendamos, com a sabedoria, a arte de crescer sem fazer alarde.
A arte de ser, simplesmente ser.
Porque no final, quando todas as luzes se apagarem,
será o silêncio que contará a história mais bonita sobre nós.
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