Há um tipo de amor que, ao invés de somar, subtrai. Ele chega de mansinho, com promessas de exclusividade, mas logo se revela um cárcere. Esse amor não permite a leveza das conversas entre amigos, não aceita a espontaneidade de uma ligação para a família, não compreende que o coração tem espaço para muitas formas de afeto.
Mas amor bom mesmo é o que entende que ser dois não significa ser só. Ele não compete com as amizades, mas as abraça. Não rivaliza com a família, mas a acolhe. Esse amor é cúmplice e generoso. Ele sabe que você já existia antes de sua chegada e que há raízes que não podem ser arrancadas.
O amor que vale a pena é aquele que vibra ao ver você rindo com seus amigos. Ele percebe a alegria nos seus olhos quando você ouve uma história que só sua família conhece. É o amor que não tem ciúmes do passado, porque confia no presente que constrói ao seu lado.
Esse amor não precisa de cercas, mas de caminhos. Ele é um companheiro de viagem, e não o dono do mapa. Amor bom é aquele que multiplica os sorrisos, amplia as conexões e jamais tenta ser a única fonte de felicidade.
Quem ama não aprisiona. Quem ama, liberta.
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