O Diário do Sul trouxe neste 15 de julho como matéria de capa os 10 anos da Ponte Anita Garibaldi – essa maravilha da engenharia que colocou fim ao martírio das filas na BR-101. No mesmo ano de 2015, em que a ponte foi inaugurada, o Aeroporto de Jaguaruna iniciava sua operação e a BR-101 estava com as obras da duplicação praticamente concluídas em seu trecho sul.
É visível o salto de desenvolvimento que a região teve nestes últimos 10 anos, especialmente no setor turístico. Falta divulgar melhor nosso potencial econômico para atrair empresas: temos rodovia duplicada, porto, ferrovia e aeroporto, facilitando a logística, e bons indicadores em educação, saúde e segurança pública, proporcionando qualidade de vida a quem vier morar aqui.
Por muito pouco a ponte não foi construída. Numa das inúmeras matérias que fizemos antes da construção, apuramos que uma das soluções postas à mesa da então presidente Dilma Rousseff era duplicar a BR-101 ao lado da antiga ponte de Cabeçuda, para baratear o custo da construção – ideia que foi prontamente rejeitada por ela, que trafegava pela região quando morou no RS.
Ao reconhecer a importância da obra para a região, deveríamos ser gratos a quem a construiu. Mas isso é impossível no mundo polarizado em que vivemos. Tem gente que odeia um, mesmo que este tenha duplicado a BR-101, e aqueles que amam outro, que nos impôs pedágio a cada 50 km, entregando para uma empresa cobrar para usarmos uma estrada que foi construída pelo governo.
Como jornalista, preciso deixar registrado para a história os fatos como aconteceram. E é inegável que o Sul catarinense deve essas obras de infraestrutura aos governos Lula e Dilma. Torço para que possamos dizer também que foi o atual governador que iniciou a construção da Ponte Giuseppe Garibaldi, na Ponta da Barra, o que trará mais desenvolvimento para toda a nossa região.
Receba outras colunas direto em seu WhatsApp. Clique aqui.