Chegamos ao meio do mandato de Jorginho Mello, aqui no estado, e de Lula, na presidência, e é importante fazer uma avaliação de ambos os governos. Os dois serão candidatos à reeleição, e estão em um momento muito melhor do que estavam, na mesma época, os seus antecessores.
O governador Jorginho tem muito o que comemorar. Os índices de segurança pública são excelentes, todos com redução de casos de violência. Os dados econômicos também estão muito bons. O estado vive uma situação de pleno emprego, com índice de desemprego abaixo dos 3%.
Como o estado não é independente do Brasil, os bons números da economia refletem o cenário nacional, com controle da inflação, redução nos índices de desemprego e aumento do PIB. Só não está melhor devido ao fato de termos a segunda maior taxa de juros reais do mundo.
Quatro anos atrás, Bolsonaro e o então governador Moisés estavam no meio de seus mandatos. Àquela altura, Moisés tinha acabado de superar o segundo processo de impeachment e deu uma guinada no seu modo de administrar, ao criar o Plano 1000, para atuar mais junto às prefeituras.
Já no meio do mandato de Bolsonaro, vivíamos entre a pandemia e o pandemônio, todos implorando para que ele comprasse a vacina contra a covid, coisa que ele só fez depois do governador paulista João Doria ter iniciado o processo de vacinação. Bolsonaro e Moisés não foram reeleitos.
No caso de Jorginho e Lula, já é possível dizer que serão candidatos fortíssimos à reeleição. No caso de Lula, ele precisa resolver o problema (da falta) de comunicação do seu governo. Fazer e não contar para o povo o que fez é o mesmo que não ter feito, e é isso que, no final das contas, conta.
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