A interdição do deck da beira-rio foi uma decisão acertada e necessária, logo no primeiro dia da nova administração tubaronense. Reforça também uma das promessas de Estêner Soratto e Denis Matiola, que é a de cuidar bem de Tubarão, e o cuidado começa nas pequenas coisas.
O deck foi feito para valorizar o nosso maior cartão-postal, que é o rio que corta a cidade e dá nome a ela, e para que pudéssemos contemplá-lo. Neste sentido, precisamos nos inspirar no que outras cidades fazem ou já fizeram. Blumenau, por exemplo, cuja foto ilustra a coluna.
A foto, tirada pelo meu querido amigo Sérgio Luiz Custódio, mostra o cuidado que os alemães de Blumenau têm com as margens do rio Itajaí-Açu. Se formos comparar com a nossa margem esquerda, entre as duas pontes centrais, próximo do Angeloni, dá um grande desânimo.
Além da nossa margem ser um espaço feio e desleixado na área central da cidade, ainda é bem perigoso. Nos últimos meses, dois carros caíram no rio naquele trecho. E o que Blumenau fez foi algo simples, barato e bonito, como se vê na foto, que poderia ser replicado por aqui.
As águas dançantes, que foram a atração do Natal deste ano, Blumenau já faz há alguns anos, também para valorizar o rio, assim como a queima de fogos na noite de Réveillon. Deles, podemos copiar, principalmente, todo o sistema de alerta e prevenção contra as cheias do rio.
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