A Polícia Federal e o Supremo Tribunal Federal (STF) devem assumir as investigações
O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou nesta quinta-feira (14) que as explosões registradas na área central da capital federal na noite de quarta (13) apontam que os grupos extremistas responsáveis por atos similares em anos anteriores seguem ativos.
Rodrigues afirmou, também, que há indícios de que Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, teve alguma colaboração para planejar os atos e premeditou o ataque por meses.
A Polícia Federal e o Supremo Tribunal Federal (STF) devem assumir as investigações – a cargo, inicialmente, da Polícia Civil do Distrito Federal.
As primeiras informações da investigação indicam, segundo Andrei Rodrigues, que houve um "planejamento de longo prazo" de Francisco Wanderley.
"Essa pessoa já esteve em outras oportunidades em Brasília. Inclusive, segundo relatos de familiares, estava aqui em Brasília no começo do ano de 2023. Ainda é cedo dizer se houve participação direta nos atos de 8 de janeiro, isso a investigação vai mostrar", disse.
Segundo o diretor da PF, as bombas eram de fabricação artesanal, mas de "alto grau de lesividade".
Andrei afirmou que Francisco Wanderley portava um extintor carregado com gasolina, simulando um lança-chamas. "Reitera a gravidade da situação que encontramos", afirmou.
No porta-malas do veículo de Francisco, havia vários fogos de artifício montados sobre uma estrutura de tijolos com o objetivo de "canalizar" a explosão para uma única direção.
Também foi localizado um trailer que teria sido alugado há alguns meses e estava estacionado nas proximidades do STF, o que, na avaliação dos investigadores, aponta que a ação foi planejada em médio ou longo prazo.
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