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BRASIL
20/09/2021 18h18

Bovespa cai mais de 2% e fecha na pior pontuação do ano

Nesta segunda-feira, o principal índice da bolsa recuou 2,33%, a 108.844 pontos. O pior resultado até então havia sido em 26 de fevereiro, aos 110.035 mil pontos

O principal índice de ações da bolsa de valores de São Paulo, a B3, fechou em forte queda nesta segunda-feira (20), na pontuação mínima do ano, em dia de fortes perdas no mercado externo com a expectativa de calote no mercado imobiliário chinês, e à espera das decisões sobre juros aqui e nos EUA, na quarta-feira.

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Na sexta-feira, a bolsa fechou em queda de 2,07%, a 111.439 pontos, acumulando baixa de 2,49% na semana. Com o resultado de hoje, a parcial do mês acumula perda de 8,37%. No ano, o recuo é de 8,55%.


Na melhor marca do ano, no dia 7 de junho, o Ibovespa chegou a atingir 130.776 pontos. Já o pior nível havia sido registrado em 26 de fevereiro, quando a bolsa fechou aos 110.035 mil pontos.


A pior marca intradia do ano continua sendo do dia 2 de março (107.319 pontos). Hoje, o Ibovespa chegou à mínima de 107.520 pontos.


O dólar fechou em alta, cotado a R$ 5,3327.


Cenário


Segundo profissionais do mercado, o risco da incorporadora chinesa Evergrande não pagar juros de dívida que vencem nesta semana e na próxima deve agravar a desaceleração da economia. Para analistas de mercado consultados pelo G1, são dois os aspectos em que o mundo estará atento nos próximos dias: primeiro, como será (se houver) o plano de resgate da empresa e qual será o impacto nos bancos financiadores e nos setores adjacentes na economia chinesa.


Isso piorava as previsões para a economia mundial, cuja recuperação dos efeitos da pandemia já sofria revezes na Europa e nos Estados Unidos com a disseminação da variante Delta, derrubando commodities como minério de ferro e petróleo.


"Além disso, as atenções estão voltadas para a reunião do Fomc na quarta-feira, que poderá trazer detalhes sobre a redução do programa de ativos", afirmou em nota a clientes a equipe de pesquisa econômica do Bradesco em alusão a encontro do comitê de política monetária do Federal Reserve, na quarta-feira.


Simultaneamente, o Banco Central brasileiro anuncia também na quarta-feira a nova taxa de juro, com o consenso do mercado de que a Selic seja elevada em 1 ponto percentual, a 6,25% ao ano, o que pode reduzir ainda mais a previsão de alta do PIB brasileiro em 2022, enquanto ainda enfrenta inflação alta.


"Esse ambiente pode pesar em setores que dependem tanto de linhas de crédito acessíveis como de mais estímulos econômicos", afirmou à Reuters Pietra Guerra, especialista em ações da Clear Corretora.


Nesta semana, tanto o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) como o banco central brasileiro decidem suas novas taxas de juros.


Segundo o Boletim Focus, divulgado mais cedo, os agentes do mercado já esperam inflação de 8,35% este ano. Já a projeção para a Selic no fim de 2021 foi elevada para 8,25%. A previsão para a alta do PIB (Produto Interno Bruto) em 2022, por sua vez, foi reduzida para 1,63%.


Na agenda doméstica, entram em vigor nesta segunda-feira as novas alíquotas do IOF – Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários para custear o Auxílio Brasil, programa proposto pelo governo para substituir o Bolsa Família.


O governo federal elevou IOF para financiar novo Bolsa Família. O aumento vale até 31 de dezembro e deve arrecadar R$ 2,14 bi em 2021. Com o decreto, a alíquota diária do IOF sobre empréstimos passará de 1,50% ao ano para 2,04% para pessoas jurídicas. Já as pessoas físicas passarão a pagar 4,08% anuais ante à alíquota atual de 3% ao ano.

G1
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