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BRASIL
26/10/2021 16h11

Após quase dois meses foragido, Zé Trovão se entrega à Polícia Federal em SC

Caminhoneiro se entregou nesta terça-feira (26) na sede da Polícia Federal em Joinville

O caminhoneiro Marcos Antônio Pereira Gomes, conhecido como Zé Trovão, entregou-se nesta terça-feira (26) na sede da Polícia Federal em Joinville. Ele estava foragido desde o início de setembro, quando teve a prisão decretada pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes, a pedido da Procuradoria Geral da República (PGR). Zé Trovão passou os últimos dois meses no México.

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Em nota, a defesa afirma que ele se apresentou espontaneamente à polícia. “Na qualidade de advogados do sr. Marcos Antônio Pereira Gomes, conhecido como Zé Trovão, informamos que na data de hoje promovemos sua apresentação espontânea ao excelentíssimo senhor doutor delegado chefe da Polícia Federal em Joinville - Santa Catarina, cidade de seu domicílio. Assim, está ao dispor da Justiça para provar sua inocência. Na sequência, a defesa formulará pleitos de liberdade”. O comunicado é assinado pelos advogados criminalistas Elias Mattar Assad e Thaise Mattar Assad, de Curitiba.


A partir da delegacia da PF, Zé Trovão será encaminhado ao presídio. Ele não será interrogado. Ainda não está claro como o caminhoneiro conseguiu retornar ao país sem ser interceptado pelas forças de segurança. Questionada se Zé Trovão entrou no país por via aérea ou terrestre, a PF ainda não respondeu. Todas as informações estão concentradas na coordenação de comunicação da PF, em Brasília.


Atos antidemocráticos

Zé Trovão foi incluído entre os investigados no inquérito que apura atos antidemocráticos depois que apareceu ao lado do cantor Sérgio Reis em um vídeo, gravado em Brasília, em que o cantor falava em invadir o Supremo Tribunal Federal (STF). O caminhoneiro já era figura fácil nas redes sociais bolsonaristas, embora não seja reconhecido como uma liderança de classe entre os motoristas de caminhão.

No dia 20 de agosto, Zé Trovão foi um dos alvos de mandados de busca e apreensão por incitação a atos antidemocráticos, expedidos pelo STF, que também teve outros alvos em SC. A ordem de prisão viria depois, diante do descumprimento das determinações judiciais.


Fora do país desde agosto

O caminhoneiro teria saído do país ainda em agosto, antecipando o mandado de prisão que veio no início de setembro. Zé Trovão passou pelo Panamá e pelo México, onde hospedou-se em Guadalajara, Cidade do México e na turística Cancún, no Caribe.

Em setembro, a PF colocou o nome de Marcos Antônio Pereira Gomes na lista vermelha da Interpol, onde estão os brasileiros com mandado ativo de prisão. Com isso, notificou a polícia internacional de que Zé Trovão era procurado pela Justiça no Brasil. Mas, como estava no México, as leis locais determinam que a prisão fosse referendada pela justiça mexicana - o que tornou o caso uma saia-justa diplomática.


No início de outubro, advogados de Zé Trovão pediram autorização para que ele retornasse ao país alegando dificuldades financeiras para permanecer na América Central. Ao que consta, essa autorização não foi concedida pelo STF. Na petição, a defesa alegou que o caminhoneiro é pai de um filho recém-nascido em Joinville, que depende “do trabalho e da renda paterna”, e que ele pretendia se apresentar espontaneamente à Justiça.

NSC Total - Foto: Reprodução
Agora Sul
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