Quinta-feira, 25 de abril de 2024
  • WhatsApp
  • Instagram
  • Facebook
  • Twitter
  • Youtube
  • Contato
Buscar
Fechar [x]
SEGURANÇA
26/01/2022 09h17

MPSC ajuíza ação penal contra acusados da morte de Amanda Albach

Dois irmãos e a companheira de um deles foram denunciados por tortura, cárcere privado, homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver

Os três suspeitos pela morte de Amanda Albach Silva, que já estão em prisão preventiva, foram denunciados nesta terça-feira (25) pela 2ª Promotoria de Justiça de Imbituba pelos crimes de tortura, cárcere privado, homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. A denúncia já foi recebida pela Justiça.

Segundo a ação penal pública, os três teriam matado a jovem de 21 anos por acreditarem que a vítima faria parte de um plano orquestrado por uma facção criminosa ligada ao tráfico de drogas para executá-los, o que teria motivado os crimes.

As investigações reuniram provas da autoria e das circunstâncias dos crimes que indicariam a participação dos três na tortura, no cárcere privado, no homicídio de Amanda e na ocultação do cadáver dela.   

Segundo o que foi apurado, a vítima teria vindo do Paraná, onde morava, passar o feriado de 15 de novembro na casa em que a acusada, que era sua amiga, morava com o companheiro e o cunhado. Amanda e os suspeitos, no dia 14 de novembro, foram a uma festa em Florianópolis. Ao retornarem para Laguna, já no dia 15, os três denunciados mantiveram a vítima sob cárcere privado na casa, pois passaram a desconfiar que Amanda teria envolvimento com uma facção criminosa e participaria de uma emboscada contra eles.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Das 11h às 19h, além de mantê-la encarcerada, os três a teriam mantido sob a ameaça de uma arma de fogo e infringido intensa tortura mental para que ela falasse sobre a suposta armadilha.

Após mantê-la sob cárcere privado e a torturarem por cerca de oito horas, os dois homens e a mulher teriam amordaçado a vítima e a levado até a praia norte de Itapirubá, em Imbituba, onde ela foi morta, com um tiro na cabeça. O corpo foi enterrado no local da execução, em uma cova cavada na areia da praia.

Diante das circunstâncias do assassinato, a promotora de Justiça Gabriela Arenhart denunciou os três por homicídio duplamente qualificado, já que o crime foi cometido por motivo torpe e sem dar chances de defesa a Amanda, que estava sozinha, amordaçada e foi levada a um lugar ermo.

Os suspeitos, agora réus na ação penal, também foram denunciados pelos crimes de cárcere privado, tortura e ocultação de cadáver.

O Ministério Público requer que os acusados sejam levados a julgamento pelo Tribunal do Júri e também postula indenização aos herdeiros da vítima.

Na semana passada, o suspeito que estava em prisão temporária e a companheira e o irmão dele - que chegaram a ser presos temporariamente, mas haviam sido liberados no decorrer das investigações - tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça após pedido da polícia e manifestação favorável do Ministério Público.


A mulher e o homem que estavam livres foram presos na cidade de Canoas, no Rio Grande do Sul, na última sexta-feira (21).


Curta nosso Facebook e acompanhe tudo o que acontece no Sul. Agora: https://www.facebook.com/sulagora

MPSC - Foto: Arquivo
Agora Sul
  • WhatsApp
  • Instagram
  • Facebook
  • Twitter
  • Youtube
  • Contato
Sulagora.com. Tudo o que acontece no Sul. Agora. © 2019. Todos os direitos reservados.
Política de Privacidade

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.