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SAÚDE
13/01/2022 07h14

Saúde de SC investiga se morte de menina de 13 anos tem relação com vacina

Família de garota é de Orleans e caso foi notificado pela Dive/SC como possível 'evento adverso pós-vacinação (EAPV)'

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive/SC), órgão da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina, investiga o caso de uma menina de 13 anos que morreu dias após receber a primeira dose da vacina da Pfizer. As informações são do jornal Gazeta do Povo.


A notificação da ocorrência foi feita na última segunda-feira (10), como possível “evento adverso pós-vacinação (EAPV), temporalmente associado à aplicação da vacina”. Segundo boletim da Dive/SC, que monitora possíveis casos de EAPV no estado, até 30 de dezembro do ano passado, 10.899 EAPVs relacionados a vacinas contra covid-19 foram notificados. Pelo menos dois casos de morte foram associados diretamente à vacina contra covid-19.

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Em entrevista à imprensa local, a mãe contou que a menina recebeu a primeira dose da vacina Pfizer no dia 9 de novembro, em um posto de vacina da cidade de Orleans, onde morava com o pai.


Cinco dias depois, a jovem começou a vomitar e ter paralisia em um dos lados do rosto. Levada ao médico, foi diagnosticada com paralisia de Bell, que pode ser causada por infecções ou pelo sistema imunológico. A menina recebeu tratamento com corticoides, mas os sintomas se agravaram, apresentando fraqueza muscular e lentidão de movimentos e fala.


Segundo a mãe, a criança teria sido então levada ao Hospital Regional de Araranguá em 21 de dezembro. Após consulta, ela foi liberada, mas voltou ao hospital no dia 29 de dezembro, após piora do estado de saúde.


Com quadro de depressão respiratória, a jovem foi entubada e internada, sendo transferida no dia 2 de janeiro para o Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis. Conforme relato da mãe, os médicos teriam identificado uma infecção no cérebro da jovem, mas não apontaram a causa. A menina ficou internada por 8 dias, falecendo na última segunda-feira (10). A mãe disse ainda que a filha era saudável, não apresentando doenças prévias.


Secretaria de Saúde confirma investigação


Segundo nota enviada pela Dive, a notificação da morte da menina foi recebida e agora está sob investigação. Oficialmente, a notificação foi de “evento adverso pós-vacinação (EAPV), temporalmente associado à aplicação da vacina”.


Isso significa que se trata de um caso de doença, sintoma ou morte, ocorrido após aplicação de uma determinada vacina. A investigação vai avaliar se a ocorrência está ou não relacionada a algum dos possíveis efeitos colaterais já identificados pela Pfizer, fabricante da vacina aplicada na menina.


Ainda segundo a nota da Dive, o processo de investigação ainda está em fase inicial e é preciso “avaliar com cautela essa informação, pois o óbito pode estar associado a outras causas e não necessariamente à vacina”.


As investigações são feitas pelas equipes de imunização estadual, regional e municipal, contando também com o apoio da equipe técnica de avaliação de eventos adversos do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde.


Conforme um boletim elaborado pela Dive, atualizado em 30 de dezembro de 2021, de janeiro a novembro de 2021, foram notificados um total de 10.899 casos de eventos adversos pós-vacinais (EAPV) temporalmente associados à vacina covid-19. Isso corresponde a 0,1% do total de doses de vacina contra covid-19 administradas em Santa Catarina.


No Estado, foram aplicadas no período um total de 11.335.351 doses das vacinas AstraZeneca (4.297.258 doses), Sinovac/Butantan (2.730.193), Pfizer (4.046.568) e Janssen (261.332).


A maior parte dos casos de EAPV ocorreu em mulheres (69,3%). Além dos registros de EAPV, foram notificados 1.191 casos referentes a erros de imunização, como a administração da vacina incorreta ou inadequada.


Segundo a classificação por gravidade, dos 10.899 EAPVs que foram registrados, 10.176 (93,4%) foram classificados como eventos adversos não graves (EANG) e 723 (6,6%) foram classificados como eventos adversos graves (EAG).


Entre os EAG, 311 foram óbitos temporalmente associados à vacinação contra covid-19, ou seja, ocorridos em até 30 dias após a aplicação de dose de vacina. Dos 311 óbitos suspeitos de EAPV, 259 (83,3%) tiveram a investigação concluída, e 52 (16,7%) ainda estavam em avaliação na época do fechamento do boletim (dezembro de 2021).

Dos 259 óbitos com investigação concluída, 257 (99,3%) foram considerados como não tendo relação causal com a vacina. De acordo com a Secretaria de Saúde de SC, desse total, 108 óbitos (34,7%) tiveram como causa outras patologias, principalmente ocasionados por complicações da infecção pela covid-19.

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Fonte: Gazeta do Povo
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