O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, reconheceu o colapso na saúde de Manaus e afirmou que a fila por um leito é de quase 500 pacientes
Veículos de comunicação internacionais repercutem a notícia sobre o caos no sistema de saúde de Manaus, capital do Amazonas. Com falta de oxigênio nos hospitais, pacientes agonizam e médicos e familiares buscam cilindros por conta própria.
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, reconheceu o colapso na saúde de Manaus e afirmou que a fila por um leito é de quase 500 pacientes. O Ministério Público e a Defensoria dizem que a responsabilidade pela crise no Amazonas é do governo federal.
O jornal britânico "The Guardian" estampa em sua página principal na internet que "profissionais de saúde no maior estado do Brasil estão implorando por ajuda e suprimentos de oxigênio após uma explosão de mortes e infecções em covid".
A rede britânica de televisão BBC destaca que hospitais de Manaus "atingiram o ponto crítico ao tratar pacientes da covid-19 em meio a relatos de grave falta de oxigênio e equipe desesperada". O jornal português "Público" relembra a primeira onda de casos na capital manaura para destacar que, "oito meses depois das valas comuns, Manaus volta a viver momentos dramáticos".
A agência de notícias americana Associated Press (AP) destaca que funcionários do hospital e parentes dos pacientes com covid-19 corriam para conseguir oxigênio, "enquanto os médicos escolhiam quais pacientes respirariam em meio a estoques cada vez menores e um esforço para transportar alguns deles para outros estados".