Nuvens de tempestade provocaram ventos fortes e queda brusca da pressão atmosférica
Embora o fenômeno seja raro, o tsunami meteorológico registrado em Jaguaruna na madrugada de segunda-feira (2) não é inédito. Foram outros cinco desde 2009:
- 19/11/2009, Pântano do Sul, Florianópolis (rajada recorde de 103 km/h em Criciúma)
- 16/10/2016, Balneário Rincão e Araranguá
- 29/10/2019, Balneário Rincão e Imbituba
- 11/11/2023, Praia do Cardoso, Laguna
- 25/05/2024, verificado nos dados da estação do Porto de Imbituba.
Uma intensa linha de instabilidade atuou no Litoral Sul, formada por células de tempestade aproximadamente contínuas e dispostas de forma alinhada, com nuvens de intenso desenvolvimento vertical e temperaturas negativas entre -60 a -70°C, conforme imagem de satélite.
Essas nuvens de tempestade provocaram ventos fortes e queda brusca da pressão atmosférica, condição que gerou ondas anômalas no oceano.
O que é um tsunami meteorológico?
Uma onda que invade a praia, arrastando o que está próximo, como barcos de pesca ancorados e carros estacionados, e inundando casas e restaurantes.
A onda apresenta características similares às de um tsunami “tradicional” (i.e., de origem sísmica), mas é originada a partir de forçantes meteorológicas.
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