A pena, porém, foi reduzida. Inicialmente de mais de 40 anos de prisão, ela passou a 21 anos
Sob a relatoria do desembargador Paulo Roberto Sartorato, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina manteve a condenação de um pastor evangélico de 53 anos de Tubarão por crime de violação sexual mediante fraude, por 13 vezes.
A pena, porém, foi reduzida. Inicialmente de mais de 40 anos de prisão, ela passou a 21 anos. Em três dos nove casos em análise, o TJ entendeu que houve decadência. O termo se refere à perda do direito em si, pela falta de atitude do titular, durante o prazo previsto em lei.
Segundo a denúncia, o pastor e aproveitava da fé religiosa das vítimas e da confiança nele depositada pela função que exercia. A pretexto de prestar apoio espiritual, ele foi acusado de abusar de oito mulheres (sendo duas adolescentes na época dos crimes) e um homem.
A decisão é da 2ª Vara Criminal da comarca de Tubarão. Os crimes aconteceram entre 2011 e 2021, dentro da igreja, na residência de algumas vítimas e em um salão de beleza. O pastor ficava a sós com as vítimas, sob o pretexto de praticar uma oração.
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