De janeiro a junho, 49 pessoas foram acolhidas em comunidades terapêuticas conveniadas ao Caps AD
As ações da força-tarefa voltadas ao atendimento da população em situação de rua seguem acontecendo semanalmente em Tubarão, com foco no acolhimento, escuta ativa e encaminhamento das pessoas em situação de vulnerabilidade.
De janeiro a junho de 2025, foram realizadas 24 edições da força-tarefa, com 341 pessoas abordadas pelas equipes.
A mobilização é coordenada pela Secretaria de Assistência Social, Mulher e Família, por meio do Setor de Atendimento à População em Situação de Rua (Setor Pop), com o apoio da Secretaria de Saúde, do Centro de Atenção Psicossocial (Caps), Secretaria de Serviços Públicos e Zeladoria, dos serviços de acolhimento e das forças de segurança, como a Polícia Militar, Polícia Municipal e, em algumas ocasiões, a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Durante as ações, diversos locais do município são visitados, como praças, igrejas, construções, viadutos e até cemitérios.
Em muitas abordagens, as equipes identificam pessoas em sofrimento psíquico grave, algumas com comportamento agressivo e resistência aos cuidados. Mesmo diante dos desafios, o trabalho é conduzido com diálogo, empatia e persistência.
De janeiro a junho, 49 pessoas foram acolhidas em comunidades terapêuticas conveniadas ao Caps AD, locais onde permanecem de forma voluntária por períodos de três a nove meses, com atividades de rotina, espiritualidade e acompanhamento mensal de profissionais da saúde.
Outras 15 pessoas foram encaminhadas para internação hospitalar psiquiátrica, por estarem em crise grave, com risco para si ou para os outros, necessitando de suporte clínico 24 horas.
Nos casos encaminhados ao Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Outras Drogas (Caps AD), os pacientes passam por acolhimento com a equipe multiprofissional e, após avaliação médica, têm seu tratamento direcionado conforme a necessidade.
Alguns seguem em acompanhamento ambulatorial no próprio Caps AD, com uso de medicação e participação nos grupos terapêuticos, como os de prevenção à recaída, horta e jardinagem e artesanato, que fortalecem a autoestima, promovem o cuidado em liberdade e contribuem para a reinserção social.
Em outros casos, o encaminhamento pode ser para internação hospitalar ou para comunidade terapêutica.
Até o momento, já foram realizadas 28 edições da força-tarefa, mas os dados apresentados acima se referem às primeiras 24 ações, encerradas no mês de junho.
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