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GERAL
27/03/2024 07h34

Prefeito de SC, filhos e secretário viram réus por esquema de enriquecimento ilícito

Esquema previa que prestadores de serviço devolvessem dinheiro para envolvidos, segundo o MPSC

O prefeito de Ponte Alta do Norte, Ari Alves Wolinger (PL), conhecido como Ari Bagúio, seus dois filhos e o secretário de Administração, Planejamento e Finanças viraram réus na Operação Limpeza Urbana, deflagrada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) para desarticular um suposto esquema que atrelava empresas de limpeza urbana a um escritório de contabilidade, resultando em enriquecimento ilícito.

A 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina aceitou por unanimidade a denúncia e os quatro suspeitos agora respondem a uma ação penal por associação criminosa e concussão, que é usar um cargo público para exigir vantagens indevidas.

O prefeito e o secretário tiveram as prisões preventivas mantidas. Já os filhos do prefeito passaram a cumprir medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica.

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A Operação Limpeza Urbana foi deflagrada em janeiro deste ano com base em investigações realizadas pela Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos, pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e pelo Grupo Especial Anticorrupção.

De acordo com a denúncia, o prefeito e o secretário criaram o programa Cidade Bonita para contratar os serviços de conservação e limpeza urbana.

Nesse contexto, os interessados em trabalhar eram obrigados a constituir empresa, necessitando de uma assessoria contábil. Então, eles eram direcionados pelos agentes públicos para o escritório de contabilidade dos filhos do prefeito e ficavam sabendo que só poderiam prestar os serviços se devolvessem quantias mensais.

Ainda segundo as investigações, quando o programa Cidade Bonita foi lançado, em maio de 2021, a cobrança mensal por empresa era de R$ 175. Quando a Operação Limpeza Urbana foi deflagrada, no início de 2024, o valor era de R$ 200.

Prestadores de serviços relatam que sofriam ameaças caso não efetuassem os pagamentos. Estima-se que o esquema tenha movimentado cerca de R$ 100 mil, que teriam sido divididos entre os quatro réus.

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