Apesar de ter informado ter sido demitido em dezembro de 2023, não se encontrou a sua exoneração
Um funcionário da prefeitura de Laguna foi preso pela Polícia Civil nesta sexta-feira (9), com a deflagração da Operação Resiliunt, que apura a prática de "rachadinha" na Frente de Trabalho, da Fundação Irmã Vera (FIV).
De acordo com as investigações, ao menos desde 2021, o investigado passou a exercer diversos cargos em comissão na estrutura da administração pública de Laguna. A partir de 18 de janeiro de 2023, passou a ocupar o cargo em comissão de oficial de gabinete, com lotação no gabinete do prefeito, segundo portaria publicada no Diário Oficial do Município.
Assim, virou coordenador administrativo da Frente de Trabalho. Conforme a Divisão de Investigação Criminal (DIC), na condição de funcionário público, o investigado teria passado a exigir de R$ 110 a R$ 500 pelos funcionários para a manutenção das bolsas.
"O investigado usava o prestígio do cargo para gerar medo sobre o eminente risco de desligamento do programa e por possíveis punições implementadas pelo investigado no próprio decorrer da prestação desses serviços – geralmente os de limpeza urbana, nas praças do município", afirma o comunicado da Polícia Civil.
Apesar de ter informado ter sido demitido em dezembro de 2023, não se encontrou a publicação da sua exoneração no Diário Oficial do município, descreveu a DIC.
Os policiais também apreenderam quatro armas de fogo e diversas munições de variados calibres que o investigado possuía registrado e estavam em sua posse.
De acordo com a investigação, há provas que indicam que ele portava os referidos armamentos em horário de serviço. Todas foram apreendidas até a finalização das presentes investigações.
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