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GERAL
27/10/2021 17h52

Nova gestão do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda projeta expansão e transição energética

Com a continuidade das atividades, serão preservados pelo menos 20 mil empregos diretos e indiretos

Foi realizada na tarde desta quarta-feira (27), no Parque Ambiental Encantos do Sul, em Capivari de Baixo, a mudança oficial na gestão do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda (CTJL). Toda a estrutura foi adquirida da Engie Brasil pela Diamante Geração de Energia, que tem planos para expandir a operação do Complexo e agregar novas fontes para a geração de energia.

"Sempre defendemos que a matriz energética precisa ter um caminho de sustentabilidade, mas uma ruptura traria um ônus ainda maior, ambiental e social. Só vamos conseguir fazer essa transição de forma justa com a continuidade da operação da Jorge Lacerda. Hoje, é um dia importante, um dia de esperança", afirmou o governador Carlos Moisés, que participou do evento. 


O ato teve também a participação do deputado estadual Jair Miotto, dos prefeitos Vicente Corrêa Costa (Capivari de Baixo), Joares Ponticelli (Tubarão), Deyvisonn da Silva de Souza (Pescaria Brava), Roberto Kuerten Marcelino (Braço do Norte) e Clésio Salvaro (Criciúma), empresários da região e trabalhadores do CTJL.


Com a continuidade das atividades, serão preservados pelo menos 20 mil empregos diretos e indiretos na região e uma movimentação superior a R$ 6 bilhões na economia do Sul de Santa Catarina.


De acordo com a Diamante, estão previstos investimentos de R$ 3 bilhões em Santa Catarina, a começar pela compra do CTJL, no valor de até R$ 325 milhões. A intenção anunciada é gerar energia não apenas a partir do carvão mineral, como é atualmente, mas também a partir do gás, com a instalação de duas novas turbinas e modernização das caldeiras.

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"Com este ato, a gente afasta de vez o fantasma do descomissionamento e mantém uma cadeia produtiva que gera 20 mil empregos diretos e indiretos. Vamos fazer a modernização do parque e estamos terminando os estudos para fazer uma expansão dentro do Complexo, para operar também a partir do gás natural, como parte de uma uma transição energética", antecipou o presidente do Conselho da Diamante Geração de Energia, Jorge Nemr.


Atualmente, o Complexo é composto por três usinas e sete unidades geradoras de energia, com capacidade instalada de 857 megawatts, considerada fundamental para ajudar a suprir a demanda energética nacional em períodos de poucas chuvas.


Na avaliação do diretor-presidente e de Relações com Investidores da Engie Brasil Energia, Eduardo Sattamini, o desfecho da situação é positivo, tanto para os planos futuros da companhia, que está se desfazendo dos ativos de geração térmica, quanto para a população do Sul de Santa Catarina. "Esta solução vai manter os empregos, a perspectiva econômica desta região. Isso só foi possível porque contamos com um time excepcional trabalhando nisso, do Governo do Estado, do Ministério de Minas e Energia, e o apoio de todos os colaboradores e da comunidade. Esta força conjunta que nos fez vencer e encontrar uma solução viável", avaliou Sattamini.


Governo trabalha pela transição energética justa


Neste ano, o Governo de Santa Catarina encaminhou à Assembleia Legislativa (Alesc) o projeto de lei que institui a Política Estadual de Transição Energética Justa, considerada como a nova política estadual do carvão. O plano tem a finalidade de promover emprego e o desenvolvimento sustentável das cadeias produtivas catarinenses.


O objetivo é iniciar o processo de mudança e impulsionamento da economia de emissão de baixo carbono, de forma isonômica, e que garanta a inclusão socioeconômica das regiões ligadas à cadeia produtiva do carvão. O Plano abrange um conjunto de ações e estratégias coordenadas e integradas de todos os segmentos da sociedade impactados pela mudança de um modelo de desenvolvimento econômico, com foco em resultados produtivos, sustentáveis, e a geração de empregos que assegurem qualidade de vida às pessoas.


Para o presidente da Associação Brasileira de Carvão Mineral, Fernando Zancan, este projeto vai criar as bases para uma transição que leve em consideração todos os aspectos econômicos, sociais e ambientais. "É um projeto moderno, que vem dar segurança e continuidade para a economia do Sul de Santa Catarina. É um passo que precisamos efetivar para ter tranquilidade e previsibilidade para o futuro", considerou.


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Fonte: Governo de Santa Catarina
Agora Sul
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