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GERAL
26/08/2020 07h33

Leia na coluna de Lúcio Flávio: Parece que o pior já passou

Não dá pra relaxar, não dá pra se descuidar. Muito menos não há nada para se comemorar, em meio a tantas mortes. Mas os números nos passam a percepção de que o pior da covid já passou, aqui na nossa região. Seja pela menor notificação de novos casos, ou pela queda na ocupação dos leitos de enfermaria e de UTI, e mesmo no triste número de mortes diárias, que parou de crescer, e até diminuiu. Nosso Estado até já aparece no azul há alguns dias, na média móvel que a TV Globo mostra em seus telejornais.

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Reforça-se: não há nada para comemorar, apesar do governo ter feito uma cerimônia para celebrar a vitória do Brasil sobre o coronavírus. Ainda não vencemos essa guerra. Morrem mil pessoas por dia no país, que o presidente indiretamente chamou de bundões, porque não tinham “histórico de atleta”, como ele. A ofensa era direcionada aos jornalistas, que o irritam ao perguntar por que o Queiroz depositou R$ 89 mil na conta da Michelle Bolsonaro. Mas atingiu indiretamente os mais de 115 mil brasileiros que morreram de covid.


Esse desgoverno abilolado será objeto de estudo de psiquiatras e historiadores no futuro, assim como seria escandaloso se o governo brasileiro tivesse realizado uma cerimônia comemorando vitória no meio da pandemia de gripe espanhola. Mas interesses políticos ou econômicos levam muitas pessoas a relevarem esses fatos enquanto eles ocorrem. E assim vamos levando, há cerca de 100 dias registrando uma média de 1.000 mortes diariamente - um escandaloso recorde mundial, como se fosse o novo normal.   


Nenhum país ficou no platô tanto tempo, exceção feita aos EUA, comandado por outro maluco, esse pelo menos prestes a ser alijado da presidência. Já era para termos superado essa doença, se tivéssemos um governo responsável, que enfrentasse essa maldita pandemia seriamente, e não a negasse. Já era para estarmos como os países europeus e asiáticos. Não era para sermos o epicentro da doença no mundo. Mas apesar disso vamos vencer. Vamos superar. A pandemia e o pandemônio. É só questão de tempo.

Fonte: Lúcio Flávio - Região em Destaque / Sul Agora
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