Acomodação de vereadores e suplentes tem dificultado a costura do secretariado
A meta de definir o novo secretariado de Tubarão até o início de dezembro não foi atingida. Às portas da última quinzena do ano, o prefeito eleito Estêner Soratto (PL) ainda tem quase metade do primeiro escalão para anunciar.
Em boa parte das pastas há entraves entre os quatro partidos que formarão a base governista na Câmara de Vereadores. A definição do rodízio na mesa diretora da Casa destravou alguns debates.
Dos cinco vereadores eleitos do PSD, dois passarão pela presidência do Legislativo: Everson Martins, em 2026; e Rafael Tchê, em 2027. Os outros três indicaram um secretário cada: Valdir Barba conduziu Marcos Savi Mondo à Agricultura; Diego Goulart destacou Rafael Marques para a Defesa Civil; e Fabiano do Sertão será o titular da Infraestrutura.
Os principais suplentes do partido também estão na conta. Cledson Rodrigues assumirá cadeira na Câmara com a licença de Fabiano; Carlos Zamparetti deve ser anunciado como presidente da Fundação de Esporte; Xandão pode se tornar assessor especial; e Erivelton Fileti será indicado para algum espaço nos próximos dias.
No PL, dois dos quatro parlamentares da próxima legislatura serão presidentes por um ano: Nilton de Campos, em 2025; e Felippe Tessmann, em 2028. João Zaboti e Paula Anacleto provavelmente farão indicações no primeiro escalão.
O terceiro suplente Milton Nonô já reassumiu a coordenação regional de Educação. O quarto da lista é Toco Piva, apontado como provável secretário de Saúde da nova gestão. Embora estejam à frente na lista, Jó Kruger (primeiro suplente) e Lico (segundo) ainda não têm convites.
No MDB a situação parece mais clara. O segundo suplente Samuel Silva já foi anunciado como secretário de Indústria, Comércio e Serviço; o primeiro, Heitor Wensing, é dado como certo na Fazenda. As indicações têm o aval do vereador eleito Itamar Maduro.
O União, do vereador Marcone, deve ocupar ao menos um espaço de primeiro escalão - provavelmente Urbanismo ou Meio Ambiente. O nome de Deka May, que declinou da pré-candidatura a prefeito, é o mais forte.
Podemos e PRD não elegeram representantes para a Câmara, mas integraram a aliança que conduziu Soratto à vitória e também estarão na equipe - provavelmente em posições de segundo escalão.
Receba outras notícias pelo WhatsApp. Clique aqui e entre no grupo do Sul Agora.