Apesar de alguns diálogos, CIM-Amurel também não deve se responsabilizar pelo equipamento
Nos últimos dias, o município de Jaguaruna abriu uma licitação para contratar uma empresa que faça o transporte e escolta da draga de sucção, atualmente parada ao lado da Barra do Camacho.
O equipamento estava cedido pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) ao município desde 2020. Com o encerramento do contrato em maio deste ano, a draga utilizada para desassorear o canal deve voltar ao estado.
A draga de sucção e recalque é um equipamento destinado à remoção de materiais sólidos do fundo de corpos de água, como rios, lagos, canais e mares.
O equipamento esteve primeiro em Laguna e depois foi enviado a Jaguaruna, no entanto, foi utilizado por um curto período dentro dos cinco anos de contrato.
Conforme levantado pelo Sul Agora em março deste ano, os prefeitos da região aprovaram que a cessão da draga passasse para o Consórcio Multifinalitário dos Municípios da Amurel (CIM-Amurel).
Com isso, os municípios consorciados poderiam receber melhorias e manutenções em canais assoreados, prevenindo problemas com cheias e alagamentos.
No entanto, o CIM-Amurel afirmou à reportagem nesta quarta-feira (27) que, no momento, não existe mão de obra disponível para que o equipamento seja revitalizado e opere sob a responsabilidade da instituição.
"Com o corpo técnico atual é praticamente impossível dar atenção a mais um tema de prestação de serviço. No momento, estamos focados na finalização da Aggeu Medeiros e na mudança para a nova sede para que o corpo técnico possa ser aumentado e aí sim dar atenção a esses temas que são importantes, como a draga", destacou o presidente do CIM-Amurel e prefeito de Grão-Pará, Hélio Alberton.
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