A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) reuniu-se na tarde desta terça (26)
O deputado Gilson Marques (Novo-SC) apresentou pedido de vista, o que adiará a análise do pedido de prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), suspeito de ser um dos mandantes da execução da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) e do motorista Anderson Gomes, em 2018. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) reuniu-se na tarde desta terça (26).
Brazão foi preso em flagrante no domingo (24), após ser delatado pelo ex-policial militar e miliciano Ronnie Lessa, apontado como executor do crime, que resultou também na morte do então motorista da vereadora, Anderson Gomes. Como está no exercício do mandato de deputado federal, a prisão é comunicada à Câmara, que decide se o mantém preso ou revoga a prisão.
Na CCJ, o processo envolvendo Brazão é relatado pelo deputado Darci de Matos (PSD-SC), que apresentou parecer favorável pela manutenção da prisão. O caso é enviado para o plenário, em que os 513 deputados participam, somente após análise pela comissão.
Além de Chiquinho Brazão, foram presos como suspeitos de serem os autores intelectuais do duplo homicídio o ex-conselheiro do TCE Domingos Brazão, seu irmão, e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa. Os três alegam inocência.
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