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GERAL
22/12/2019 06h15

Caso Carol completa cinco anos e mãe segue desaparecida

Silvana Seidler nunca mais foi vista após filha ser encontrada morta

A foto de Silvana Seidler continua no site da Interpol, organização internacional de Polícia Criminal. Ali consta que ela é procurada por homicídio e ocultação de cadáver. Silvana está desaparecida desde o dia 22 de dezembro de 2014, quando o corpo da filha, Carol Seidler Calegari, de sete anos, foi encontrado sem vida.


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Silvana chegou a registrar um Boletim de Ocorrência, e o caso era tratado como um desaparecimento. Ela fugiu da frente da delegacia, e horas depois o corpo da criança foi encontrado dentro de uma caixa de papelão na casa da mãe, em Tubarão.

Carol foi sufocada até a morte. A Polícia Civil considera Silvana a única suspeita do crime. A conclusão do inquérito foi embasada em laudos de perícia do IGP, depoimentos e provas colhidas na investigação. Desde a descoberta do corpo, Silvana nunca mais foi vista.

Delegado fala sobre caso

Cinco anos após o crime, o delegado responsável pelo caso, Rubem Teston, explica que a polícia continua checando as informações que chegam sobre o paradeiro da mãe. “Foi um caso muito grave. Na época, já era o responsável pela Divisão de Investigação Criminal. Do ponto de vista de coleta de indícios da autoria, não foi complexo, pois assim que Silvana desapareceu da frente da delegacia e o corpo da criança foi localizado, a suspeita recaiu sobre a mãe da Carol”, conta o delegado.

“O desafiou tem sido para a Polícia Civil, Polícia Federal (por meio da Interpol) e outras unidades que trabalharam no caso, como o Ministério Público, por meio do Gaeco, para saber a localização da investigada. Todas as informações que chegaram e chegam sobre ela são e foram checadas pelas equipes citadas”, ressalta Teston.

Após o crime, surgiram denúncias de que Silvana teria sido vista na Bolívia e no Paraguai. “Na época, houve muitos boatos e indicações, mas tudo o que foi checado não chegou a trazer resultado concreto de um paradeiro que pudesse ser comprovado”, pontua o delegado.


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