Ao contrário de outros prefeitos envolvidos na operação, Patrick optou por não renunciar ao cargo
Aguardada com ansiedade pelos analistas políticos de todo o Estado, a eleição de Imaruí mostrou a volta por cima de Patrick Corrêa (Republicanos). Após ser afastado do cargo e preso em 2023 em decorrência da Operação Mensageiro, ele conquistou a reeleição e mais que dobrou a votação.
Na imagem, Patrick está à direita, ao lado do vereador e agora vice-prefeito eleito Xereco (Republicanos).
Em 2020, ainda filiado ao PSL, Patrick foi eleito com 1.814 votos, apenas 25% do total. No último domingo (6), já filiado ao Republicanos, foram 4.378 votos, atingindo a marca de 55%.
Ele foi preso preventivamente no dia 27 de abril de 2023 e libertado em 21 de setembro do mesmo ano. Permaneceu afastado do mandato até 1º de março de 2024, quando retornou ao Executivo, que estava sob o comando do vice Zé Chico (PDT). Ao contrário de outros prefeitos envolvidos na operação, Patrick optou por não renunciar ao cargo.
Pedido de afastamento
Dias antes da votação, a PGR (Procuradoria-Geral da República) se posicionou favoravelmente à prorrogação do afastamento do prefeito.
A manifestação foi feita em resposta a um agravo interposto pelo MPSC (Ministério Público de Santa Catarina), que busca impedir o retorno de Patrick Corrêa ao cargo.
A alegação é que, apesar do término da fase de instrução do processo, o risco de Corrêa voltar a cometer crimes no exercício de suas funções persiste.
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