Justiça determinou que a eleição precisa ser comandada pelo vereador mais idoso
É comum que os primeiros dias de novos governos sejam atribulados em vários municípios. As disputas políticas envolvidas nas eleições das mesas diretoras das câmaras de vereadores muitas vezes tornam o começo das legislaturas atribulados. Em Laguna o roteiro se revelou ainda mais complexo e poderia estar em alguma série dos canais de streaming.
Quase no fim do mês de janeiro, o legislativo não tem ainda um presidente efetivo. O vereador Cleosmar Fernandes (MDB) tem a responsabilidade de organizar o pleito por ser o mais idoso entre os eleitos. Mas as disputas políticas estão postergando a convocação.
A oposição teria, em tese, dez vereadores: cinco do MDB, dois do Podemos, um do PSD, um do PP e uma do PT. À situação restariam apenas os três do PL. Acontece que alguns aderiram à bancada governista. Entre eles Tanara Cidade (PT) – o que configura uma incomum aliança entre PT e PL.
O cenário de união se estende à composição do governo de Preto Crippa (PL). Gilberto Pinho (PCdoB), primeiro suplente de vereador de Tanara – já que seus partidos integram a Federação Brasil da Esperança – é o secretário-adjunto de Obras.
O grupo de situação chegou a promover uma eleição, consagrando os “desertores” da oposição Vitor Elíbio (MDB) como presidente e Tanara como vice. A Justiça, porém, determinou que a eleição precisa ser comandada, como manda o Regimento da Câmara, pelo vereador mais idoso.
A expectativa é de que o grupo de Cleosmar busque “virar” um voto para, enfim, convocar a disputa. Enquanto isso, a Câmara de Laguna segue à deriva.
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