O contrato é válido por dez anos e pode ser renovado pelo mesmo período. O fundo ficará com 90% e o Hercílio com os outros 10% do lucro líquido
A tarde desta terça-feira (20) foi histórica para o Hercílio Luz. O time confirmou e divulgou mais detalhes sobre a parceria do clube tubaronense com um fundo de investimentos. O negócio foi fechado com três empresários que formam a Hercílio Luz Ltda. São eles Vinicius Gaidzinski, do Grupo VEG, Thiago Maggi Quartiero, da Camil Alimentos, e Gustavo Mendes Stocco, da Naxi.
O contrato é válido por dez anos e pode ser renovado pelo mesmo período. O fundo ficará com 90% e o Hercílio com os outros 10% do lucro líquido. Segundo o presidente do Leão do Sul, Maurício Dobiez, a parceria já inicia imediatamente, com a vinda de Vinicius Gaidzinski para a cidade. Dos três empresários, Vinicius é quem estará mais presente no dia a dia do clube.
“São empresários de renome e com uma credibilidade a zelar, que chegam para gerir o clube como uma empresa. Não tem como fazer futebol sem dinheiro. Hoje, nossa principal fonte de renda é o patrocínio, mas agora estamos sem campeonato. Não temos dívidas, mas precisamos ter mais caixa. Uma forma de fazer isso é investir na base e, depois, vender esses atletas. Essa será uma das principais funções dessa parceria”, explicou o presidente do clube na coletiva de imprensa.
Os trabalhos de base devem iniciar com crianças de nove anos, na modalidade de futsal. Depois, eles farão a transição para o campo para, no futuro, serem usados no time profissional e negociados com outros clubes. Ainda de acordo com Maurício Dobiez, a construção do novo estádio não sofrerá alterações e segue em ritmo acelerado.
Sobre a preocupação dos torcedores com o modelo de negócio, Dobiez disse que o clube está amparado juridicamente e que o contrato passou por diversas revisões de ambas as partes. “Nós agradecemos o apoio dos torcedores e estamos buscando o que é melhor para o Hercílio Luz, pensando no futuro do clube”.
Em 2015, o Tubarão realizou uma movimentação semelhante, com a empresa K2 Soccer. O clube foi transformado em uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), em que a K2 detém 99% das ações e o quadro associativo apenas 1%.
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