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ESPORTES
01/02/2024 13h47

Ex-goleiro do Tubarão interrompe a carreira para cuidar de filha com síndrome rara

A filha de Júnior Beliatto, de apenas três meses de idade, sofre da Síndrome de Edwards

O goleiro Júnior Beliatto, que teve grande passagem pelo Clube Atlético Tubarão, se despediu dos gramados na noite de quarta-feira (31), na vitória do seu Marcílio Dias sobre o Criciúma por 1 x 0. Belliato se despede do futebol aos 36 anos, após decidir pendurar as luvas e se dedicar aos cuidados da filha de três meses de idade.


"A minha filha tem a Síndrome de Edwards. É uma síndrome rara, com expectativa de vida muito baixa. Então, cada dia que minha filha acorda é uma vitória para nós. Infelizmente, eu estando aqui trabalhando, eu não consigo ter a convivência com a minha filha que eu desejaria E para eu poder estar perto da minha família nesse momento, para eu poder estar ao lado da minha filha, da minha esposa, que é uma pessoa sensacional, que tem segurado toda a onda nesses momentos", destacou.


Beliatto iniciou a carreira no São Caetano (SP) e passou por CRB (AL), Rio Claro (SP), Icasa (CE), Barretos (SP), Confiança (SE) e ABC (RN) antes de chegar ao Tubarão, em 2018 - com uma segunda passagem no ano seguinte. Depois vestiu as camisas de Criciúma, Marcílio Dias, XV de Piracicaba (SP), Brusque, Camboriú e Santo André (SP)

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O que é a Síndrome de Edwards


Também conhecida como Trissomia 18, a Síndrome de Edwards, segundo as autoridades de saúde, é uma condição genética muito rara caracterizada pela presença de um cromossomo 18 extra nas células do corpo humano. Normalmente, as pessoas têm 46 cromossomos em cada célula, distribuídos em 23 pares. Na Síndrome de Edwards, há um cromossomo 18 a mais, totalizando 47 cromossomos.


Essa alteração genética causa diversos problemas de saúde e desenvolvimento. Os bebês com Síndrome de Edwards podem nascer com baixo peso e apresentar anomalias congênitas, como malformações cardíacas, renais e no sistema nervoso. Além disso, eles frequentemente têm características físicas distintas, como cabeça e mandíbula menores, orelhas malformadas, mãos fechadas e dedos sobrepostos.


A Síndrome de Edwards é uma condição grave e mais de 80% das crianças com essa síndrome não sobrevivem ao primeiro ano de vida devido às complicações associadas. O tratamento envolve o manejo dos sintomas e suporte às famílias, mas não há cura para a condição.


A Síndrome de Edwards pode acontecer em qualquer gravidez. A condição é geralmente identificada por meio de testes genéticos durante a gravidez ou após o nascimento do bebê.


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