Você pode ter centenas de problemas na vida. Um boleto atrasado, uma decepção amorosa, um prazo sufocante, uma cobrança injusta. A mente se ocupa, o coração se inquieta, o corpo se tensa.
Mas basta um problema de saúde aparecer e todos os outros se encolhem. O que antes era grande vira detalhe, quase irrelevante. O dinheiro perde a pressa, o cargo perde o brilho, a agenda perde o peso.
A dor física ou a fragilidade do corpo têm o poder de reorganizar a lista de prioridades em segundos. A saúde, quando falta, mostra que não há sucesso que preencha o vazio de não conseguir respirar sem dor, caminhar sem esforço ou simplesmente acordar sem medo.
Sem saúde, até as maiores alegrias se tornam distantes. Um abraço pesa, um sorriso custa, uma viagem sonhada fica na estante. A vida parece suspensa.
É por isso que a saúde não é apenas um detalhe, mas o palco onde todas as outras peças da vida acontecem. Sem ela, não há espetáculo.
E a gente percebe, às vezes tarde demais, que cuidar de si não é luxo, é sobrevivência. É amar a própria vida antes de amar qualquer outra coisa.
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