Antes de acreditar que está sendo má, certifique-se de só não estar deixando o outro super confortável quando ele não merece estar.
Porque existe uma diferença enorme entre maldade e limite.
Ser má é ferir sem motivo, é diminuir alguém para se sentir maior.
Mas dizer “não”, se afastar, erguer a voz quando precisa, é apenas se respeitar.
O mundo ensinou às mulheres a confundir firmeza com crueldade.
Quantas vezes você se sentiu culpada por não sorrir quando não queria?
Por não aceitar um convite só para não desagradar?
Por não deixar que alguém ultrapassasse a fronteira da sua paciência?
Às vezes, a bondade exagerada é um presente envenenado:
ela coloca o outro em um sofá macio, aquecido, onde ele se acomoda demais.
E você fica em pé, exausta, servindo café para um hóspede que nunca vai embora.
Não, isso não é amor.
Não é generosidade.
É autoabandono.
Ser boa não é oferecer conforto a quem só sabe tirar o seu.
Ser boa é também saber virar a chave, puxar o tapete das facilidades e dizer:
“Chega, daqui você não passa.”
E que fique claro: colocar o outro em desconforto não é crueldade.
É apenas devolver a ele o peso que não era seu carregar.
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