Fim de ano é uma época de reflexão. É quando olhamos para trás e tentamos compreender o que valeu a pena, o que nos acrescentou e, principalmente, o que ficou pesando nos ombros sem motivo algum. E é sobre isso: encerrar ciclos. Finalizar o que já não faz sentido. Dar ponto final ao que só arrasta dor.
Por que insistimos em manter relacionamentos falidos? É medo da solidão? A esperança de que as coisas, magicamente, melhorem? Ou é apenas a força do hábito, essa necessidade de preencher os vazios com qualquer coisa, ainda que nos machuque? A verdade é que não existe felicidade onde só há remendos.
O mesmo vale para amizades falsas e sorrisos hipócritas. Quantas vezes suportamos convivências forçadas, por pura convenção ou por medo de parecer indelicados? Mas, a cada sorriso que não é sincero, a cada palavra engolida por conveniência, vamos nos perdendo um pouco mais de nós mesmos.
Encerrar ciclos tóxicos não é sobre ser cruel ou egoísta. É sobre entender que merecemos mais. Merecemos relações genuínas, onde o amor, o respeito e a reciprocidade fluam sem esforço. É sobre se libertar das correntes invisíveis que nos prendem a situações que já deveriam ter terminado há muito tempo.
Dar a si mesmo o melhor presente não custa nada, mas vale tudo: a oportunidade de recomeçar. De limpar a bagagem antes de entrar no novo ano. De deixar para trás o que já não cabe mais. Porque, quando nos libertamos do que pesa, abrimos espaço para o que realmente importa.
Então, aproveite este fim de ano para fazer as pazes com você mesmo. Não é fácil fechar ciclos, mas é necessário. Dê o passo que está adiando. Olhe para o futuro com a leveza de quem sabe que merece o melhor. Porque você merece. E o momento de ser feliz é agora.
Receba outras colunas direto em seu WhatsApp. Clique aqui.