Vivemos em um mundo acelerado, onde tudo parece precisar de urgência: o trabalho, os sonhos, as respostas, os resultados. A cada esquina, somos pressionados por relógios invisíveis que nos dizem que estamos atrasados, que deveríamos estar em outro lugar, fazendo algo mais importante. Mas será que a pressa realmente nos leva aonde queremos?
Demorar não é o problema. Na verdade, a demora pode ser uma bênção, uma oportunidade de amadurecimento, de aprender, de experimentar o caminho antes de alcançar o destino. O problema está em perder-se. A pressa sem direção nos transforma em navegantes à deriva, movidos pela maré das expectativas alheias e pela ansiedade do “deveria ser”.
Ter rumo é mais do que saber onde se quer chegar. É reconhecer o valor do percurso, é entender que cada passo – por mais lento que pareça – faz parte da jornada. É lembrar que chegar mais rápido não significa chegar melhor.
Na vida, é comum nos compararmos com quem já está onde gostaríamos de estar. Porém, o segredo não é correr atrás do que o outro alcançou, mas seguir o próprio tempo, respeitar a própria história e acreditar que o caminho que se constrói, com calma e consciência, é muito mais duradouro.
Não tenha pressa, mas tenha rumo. Escute o coração e olhe para o horizonte. Porque demorar é crescer, é se preparar. E quem tem rumo nunca se perde, mesmo que o passo seja curto e o dia longo.
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