A vida é, em essência, um tabuleiro de possibilidades. Cada passo que damos, cada decisão que tomamos, é como mover uma peça no jogo: às vezes com estratégia, às vezes por impulso, e, em outras, por puro medo de ficar parado. O futuro, tão misterioso e imprevisível, não é tão nebuloso quanto parece. Basta olhar para o agora.
Quer saber onde estará daqui a um ano? Veja o que você está cultivando hoje. Suas escolhas — pequenas ou grandes — são as sementes que, inevitavelmente, darão frutos. O que você está regando com sua energia, seus pensamentos e suas ações? Se o terreno do presente está cheio de procrastinação, desculpas ou conformismo, não espere um jardim exuberante adiante. Mas se você está plantando sonhos, mesmo que em solo árido, saiba que o futuro tende a florescer.
O problema é que, muitas vezes, queremos colher o que não plantamos. Queremos sucesso sem esforço, amor sem dedicação, paz sem renúncia. Queremos que o acaso seja generoso enquanto nós seguimos deixando tudo para depois. Mas o acaso não é um amigo confiável; ele só multiplica aquilo que construímos ou deixamos de construir.
É claro que nem tudo está sob nosso controle. Existem os ventos contrários, as tempestades inesperadas, as curvas que a vida insiste em colocar. Mas até mesmo nesses momentos, o que nos sustenta é o que decidimos no presente. Um futuro mais sólido não se garante por sorte, mas pela insistência em fazer escolhas que estejam alinhadas com aquilo que desejamos ser.
Seja fiel ao que você quer, não ao que é mais fácil. Mude a rota se for preciso, perca o medo de começar de novo, mas não ignore o poder do agora. É aqui que o futuro começa a ser escrito. Porque, no fim das contas, adivinhar o seu amanhã é simples: olhe para suas escolhas de hoje. Elas não mentem.
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