O que você diria às mulheres que ainda tentam ajustar sua imagem às necessidades e exigências dos homens para agradá-los?
Eu diria: até quando?
Até quando você vai encolher a barriga, a voz, os sonhos?
Até quando vai trocar sua essência por uma versão aceitável?
Até quando vai viver para caber no desejo do outro, esquecendo o seu?
A sociedade sempre ensinou que a mulher precisa se moldar para ser amada. Ser bonita, mas não exageradamente. Ser inteligente, mas sem intimidar. Ser forte, mas sem perder a delicadeza. Um jogo de medidas impossíveis, onde o prêmio é o reconhecimento passageiro e a perda é sempre sua.
Mas e se, ao invés de se ajustar, você se assumisse?
Seus traços, seu tom, sua verdade.
Seus desejos, seus limites, sua liberdade.
Se um homem só te aceita se você mudar para ele, então ele não te aceita, ele te usa. E o amor nunca foi sobre uso, foi sobre encontro.
Então pare. Olhe para dentro. Se pergunte: eu gosto de quem sou?
Se a resposta for “sim”, então você já tem tudo. Se for “não”, então mude por você. Mas nunca por um molde que te diminui.
Porque o amor verdadeiro não exige que você se desfaça. Ele te convida a ser ainda mais.
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