Existem dias em que o mundo pesa. Dias em que as palavras não resolvem, os conselhos não confortam e nada parece fazer sentido. E é nesses dias que a gente percebe: o melhor lugar do mundo não é um destino caro, nem uma paisagem deslumbrante. O melhor lugar do mundo é dentro de um abraço.
Mas não qualquer abraço. Tem que ser aquele que encaixa, que acolhe, que dissolve o medo e cala a ansiedade. O abraço que não precisa de explicação, que não exige palavras, que simplesmente está ali, firme, dizendo sem dizer: “Eu estou aqui, você não está só.”
Um abraço tem o poder de refazer os pedaços que a vida insiste em bagunçar. Ele silencia o barulho da mente, desacelera o coração e lembra que, apesar de tudo, ainda existe um porto seguro.
E o mais bonito? O abraço certo não apenas nos recebe, mas nos devolve para o mundo um pouco mais inteiros, um pouco mais leves.
Porque, no fim das contas, a felicidade não está nos grandes feitos, nem nos lugares distantes. Está ali, nos braços certos, no calor de um corpo que nos envolve e nos faz sentir, por alguns instantes, que tudo está exatamente onde deveria estar.
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