Quem disse que pintar os lábios de vermelho é um pedido de atenção? Ou que iluminar o olhar é um truque para enganar o mundo? Talvez quem pense assim nunca tenha entendido que maquiagem não é uma máscara — é um espelho.
Já parou para pensar que se maquiar pode ser um ritual sagrado? Como um artista diante da tela em branco, cada pincelada revela um pedaço da alma. Há dias em que a boca pede um tom vibrante porque o coração grita coragem. Em outros, o delineador é um escudo, traçando fronteiras invisíveis entre o “eu” e o mundo.
Maquiar-se não é futilidade. É uma forma de contar histórias sem palavras. De transformar a pele em poesia, de pintar sentimentos no rosto. Não é sobre agradar os outros — é sobre reconhecer-se no reflexo do espelho e sorrir.
Então, que tal trocar a culpa pela celebração? Não há nada mais genuíno do que se permitir ser quem se é — seja com batom ou sem, com brilho ou ao natural. Porque, no fim, a verdadeira beleza nunca esteve na maquiagem, mas na coragem de se mostrar ao mundo do jeito que quiser.
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