Dizer “não” é um ato de amor-próprio.
Estabelecer limites não é frieza, é clareza.
Mas tem gente que vai te chamar de egoísta no instante em que você deixar de ser conveniente.
É curioso como, quando você começa a se priorizar, alguns se mostram ofendidos — como se seu bem-estar fosse um ataque pessoal.
Na verdade, o incômodo deles revela uma verdade silenciosa: o que existia não era afeto, era utilidade.
Quem te ama, respeita teu espaço.
Quem te ama, entende tua pausa, acolhe teu cansaço, aceita teu não sem chantagem emocional.
Quem te ama de verdade não quer te esgotar — quer te ver inteira.
Mas quem te usa… ah, esse sim vai reagir.
Vai manipular, dramatizar, inverter a culpa.
Vai dizer que você mudou, que está difícil de lidar, que não é mais a mesma.
E, de fato, você não é mais.
Você aprendeu que não precisa agradar todo mundo pra ser amada.
Aprendeu que amor que exige sacrifício constante de si mesma, não é amor — é exploração emocional.
Impor limites é dizer: “Eu me importo comigo.”
E quem se importa com você vai entender. Vai continuar. Vai ficar.
Porque o amor verdadeiro não se assusta com fronteiras.
Ele as respeita, caminha ao lado delas e cresce dentro do possível.
Limite não é muro. É filtro.
E tudo o que ele faz é deixar do lado de fora quem nunca deveria ter entrado.
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