Vivemos em um mundo onde a violência contra a mulher é real, cruel e precisa ser combatida todos os dias. Não há discussão: mulheres sofrem muito mais, silenciosamente, dentro de casas que deveriam ser refúgios.
Mas é preciso coragem para olhar também para o outro lado da história. Mulheres manipuladoras, que se fazem de vítimas para controlar ou ferir parceiros, existem. E ignorar isso não ajuda ninguém. Normalizar o comportamento narcisista é perder a noção de justiça, mesmo que o sofrimento de muitas seja incontestável.
A verdade é complexa: é possível lutar contra a violência sem fechar os olhos para a manipulação. É possível proteger vítimas e, ao mesmo tempo, exigir responsabilidade de quem abusa da narrativa para ferir. Reconhecer a sombra é o primeiro passo para que a luz da empatia não se apague.
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